sábado, 27 de março de 2010

Do céu ao dilúvio, passando pelo inferno

Manhã de domingo. Tudo tranquilo na pacata cidade petropolitana. Tranquilo demais, decidi. E foi aí que tudo começou a desandar. Um convite para um churrasco de aniversário em Niterói me fez descer a serra mais cedo. Como teria que descer pra capital fluminense de qualquer forma e no churrasco teria uma carona para o Flamengo, onde moro, a aventura pareceu uma boa ideia. Ledo engano.

Tudo parecia ir bem quando cheguei à rodoviária e consegui uma passagem para Niterói para dali a 15 minutos. Como esse tipo de alegria dura pouco, não foi surpresa quando entrei no ônibus e um casal, com o filhinho chorão de 5 ou 6 anos, sentou ao meu lado. Depois de muita manha, biscoito e carinho, eis que caíram todos no sono. Todos, menos eu.

Chegando à Cidade Sorriso, como é conhecida, o meu sorriso logo desapareceu. Saindo do ar-condicionado do ônibus e, principalmente, do ar-condicionado natural de Petrópolis, a curta caminhada da rodoviária até o terminal rodoviário foi uma meia-maratona do Saara. Não obstante o calor infernal, ainda pude me deleitar com o desagradável odor do centro da cidade. Sem comentar o estado do ônibus urbano e o tempo que fiquei esperando me buscarem no local combinado, enfim cheguei ao tão esperado churrasco.

O clima de fim de festa (cantando parabéns, Sandy & Júnior no Karaokê e pessoas indo embora) não me impediu de comer meu almoço frio, castigo por ter demorado tanto a chegar. Mal sabia eu que essa seria a parte boa do dia. Com o cair dos primeiros raios anunciando a chuva iminente, resolveu-se ir embora. Até fazerem-se todas as despedidas formais como manda a boa educação, a corrida até o carro foi debaixo de chuva grossa.

Enfim indo pra casa. Mas não sem antes a Ponte Rio-Niterói (no sentido contrário) ser interditada. Depois de dois quase atolamentos na enchente, a melhor saída foi entrar no shopping. Sem direito a cinema (o sistema de cartões estava fora do ar devido à chuva), a solução foi esperar. Depois de algumas horas e alguns chopes, cheguei em casa a salvo e quase são, em mais um domingo de aventuras pelo Rio de Janeiro.


[Crônica que fiz pra minha aula de Técnicas de Comunicação]

Desanuviei com preguiça.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Começando

Opa.
Bom, criei esse blog com alguns objetivos.
Mas, para começar, gostaria de estabelecer que não quero estabelecer nenhum objetivo para ele. Nenhum estilo de texto, nenhuma regularidade de posts.
Pelo menos por enquanto, vai servir como um acervo pessoal.
Posso escrever textos pra cá ou posso apenas postar algo que fiz por outro motivo e gostei (ou não).
Pode ser que eu escreva para mim mesmo, para outra pessoa ou simplesmente escreva.
É provável que a última opção seja a mais comum.

Sempre fui meio reacionário a blogs e derivados, ainda mais quando o bloggeiro faz jornalismo (como eu) e se sente na obrigação de escrever para ''exercitar''. Já escrevo bastante na faculdade e no meu estágio, e esse é mais um motivo para ter criado o blog; para guardar meus textos.


Mas por que ''Desanuviemos''?
Para começar, eu adoro essa palavra. Desanuviar. É uma música dos Mutantes muito bacana.
Ah! Aliás, música com certeza será um tema recorrente por aqui.
Voltando ao assunto... acho que já tem muita correria, estresse e preocupações nos nossos dias. Desanuviar significa exatamente o que parece: dispersar as nuvens de vento. Pode ser interpretada como serenar, tranquilizar. É claro que não é nenhuma terapia ou meditação, mas eu sinceramente espero fazer desse blog um web local onde eu me sinta bem. E se mais alguém se sentir bem, melhor ainda.

Acho que já falei demais para um post que nem é um post realmente.

Desanuviei.